Gostava de ser pó, qual electrão em movimento.
Enfiava-me, sem ninguém ver, no meio dos lençóis e ficava ali.
Depois era soprada pelo respirar e voava até outra cama e ali me aninhava.
Mais uma vez sem ninguém ver.
Só queria o calor necessário para a minha excitação de electrão.
Já com calor e com mais um sopro de respiração, qual sopro divino num boneco de barro, voltava para casa com mais animus ou anima, não interessa.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
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