Não interessa aos libertários saber quantos são, pois nas suas hostes não se recrutam agentes do poder e muito menos se atribuem números aos militantes. (carlos fonseca)

"Sou um bug ou dois na minha vida". (lena berardo)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Claro que tenho que andar chateada


Ando há uns meses com um pensamento entalado na garganta.
Ando estupefacta com o Sumo Patife, como lhe chama Luís Grave Rodrigues, no Diário Ateísta.
Li o livro Pio XII e a Alemanha Nazi, de Saul Friedländer, quando andava em estudos de engenharia.
Na página 46 diz, e cito:
""... a 7 de Setembro o embaixador do Reich responde a Woermann:
"A recusa do Papa de tomar partido contra a Alemanha concorda inteiramente com as promessas que me transmitiu a este respeito, por intermédio de um homem de confiança, no decurso destas últimas semanas*" (*Tel. de Bergen a Woermann nº83, 7/9/1939, StS: V,AA, Bona (MS))""

Continua dizendo que:

""Bergen diz, por outros termos, que durante as semanas cruciais de agosto o Papa lhe teria dado a entender, através de um intermediário, que , se a Alemanha atacasse a Polónia, O Vaticano não se pronunciaria contra o Reich.

"Nesta hora grave em que o nosso povo alemão deve submeter-se à prova do fogo num combate pela salvaguarda do direito de viver que Deus lhe concedeu... dirijo-me a vós, soldados, que, na frente, assumis a grande e honrosa responsabilidade de guardar e defender pela espada a vida da nação alemã... Cada um de vós sabe o que está em jogo para o nosso povo nestes dias difíceis; e, seja o que for que vos peçam, cada um de vós tem diante dos olhos o exemplo radioso de um verdadeiro guerreiro, o nosso Füher supremo, o primeiro e o mais valente soldado do Grande Reich alemão, que neste mesmo momento, está convosco na batalha"

É nestes termos que, no dia do ataque contra a Polóna, Mons. Rarkowski, capelão supremo da Wehrmacht, exorta os soldados do Reich.*"" (* Guenter Lewy, op. cit., p. 238).

E Pio XII é um futuro Santo da Igreja Católica?????