Não interessa aos libertários saber quantos são, pois nas suas hostes não se recrutam agentes do poder e muito menos se atribuem números aos militantes. (carlos fonseca)

"Sou um bug ou dois na minha vida". (lena berardo)

segunda-feira, 16 de março de 2009

Encontros Imediatos - Part 7


Fui com os sacos do lixo na mão para os colocar no contentor. Tudo junto que eu, como bem devem saber não sou a favor desta reciclagem que fazem por aí.
Isso é tudo uma grande conversa para alguns senhores que já têm muito dinheiro terem mais. Até o José Maria Aznar é da minha opinião e o gajo é uma pessoa importante e conhecida nos meios da televisão que foi onde eu o vi. Já não o vejo há algum tempo, por acaso... Se calhar a Manuela Moura Guedes é que está a substitui-lo. Eu sei que ele está do meu lado nestas coisas do lixo porque li numa revista hoje na esplanada do café do Freitas, que é um amigalhaço, porque quando não tem SG Ventil para vender, dá-me um dos dele até eu comprar noutro lado.
Dizia eu que a revista tinha um artigo em que se contava que tinha havido ou ia haver, ando um pouco esquecida e distraída, uma reunião sobre esses assuntos e iam lá pessoas importantes.
Eu também gostava de ir à televisão um dia. A vida dá tantas voltas, quem sabe se não irei? Isso é que era... Mas agora não vou falar disso porque eu perco-me um bocado nos pensamentos.
Quando andei na universidade até me chamavam Despenteada Mental. Devia ser por causa do meu cabelo... :/
Agora estou assim um pouco mais calma, mas ainda me perco um bocado. Já pensei em arranjar uma bússola. Tinha uma que era do meu avô Francisco B. A. Júnior, era Júnior porque tinha o nome igual ao do pai e usava-se assim naquele tempo. O pai do meu avô era o meu bisavô.
Gosto muito do nome Francisco. Xico já nem tanto... manias minhas...
O meu avô ouvia muita ópera e eu ouvia com ele. Não me lembro do meu avô, mas lembro-me dele quando ouço ópera. E ouço muitas vezes. E canto também. Também já cantei com o D., que tem o mesmo nome do meu pai, mas não é do meu pai que eu quero falar agora. O D. está na capital de Portugal. É uma cidade grande, Lisboa. Mas não é maior do que a serra. Por falar em serra, o queijo que comprei ontem não era mau. Mas também não era bom. Era assim assim. Também tem um cheiro activo. Como o chulé de ontem no reggae.
Onde é que eu ia?... Ah! Fui pôr o lixo!
Isto não está a correr muito bem... Vou concentrar-me.
Para pôr o lixo dentro do contentor temos que levantar primeiro a tampa, não é?
Tenho um amigo lisboeta que gosta de me ouvir dizer "não é?".
Brinca comigo. É um brincalhão.
Bom, levantei a tampa e um pedaço de papel ficou colado na minha mão e não havia maneira de sair. Eu abanei a mão. Eu soprei. Eu sei lá!
Com uma mão segurava a tampa, com a outra o lixo e na mão da tampa, o papel a abanar e eu a abanar também.
Podia ter deixado os sacos do lixo no chão e ter tirado o papel já com uma mão livre, mas só me lembrei agora disso. Tenho estado a pensar nisso para ver se não me acontece outra vez. Nunca se sabe...
Concluí que estava cheia de electricidade estática e sei muito bem que a electricidade estática aparece muito em zonas sobrevoadas por Ovnis. Ou Ufos. Não são bufos. Isso é um pássaro que faz bfffff e parece que está a bufar.
Os Ovnis não fazem barulho. Dizem, porque eu nunca vi nenhum. Mas há outros que fazem.
Quase de certeza que são aqueles seres que me têm aparecido.
Como diz o meu amigo P.: "Eles andam aí!".
Vamos ver se amanhã vou trabalhar... :/

Post Scriptum: Hoje coloco a foto dum livro. Quero que estes posts que posto (mais uma vez a minha frase engraçada:)) comecem a ter um cariz literário. Hoje andei por aqui pelos blogs a trocar uns comentários sobre o significado da palavra literário. Tenho que me sociabilizar neste mundo. Assim quando estiver a sentir-me mais só vou a um blog e digo lá qualquer coisa. Pode ser que alguém me diga também...

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