sábado, 14 de março de 2009
Encontros imediatos - Part 2
Mais um caso de última hora de que já me estava a esquecer:
Ontem à noite, ao aquecer água na chaleira eléctrica que tenho na casa de banho, porque a água quente serve para encher o saco de água quente, é assim que lhe chamo, também já chamei botija, mas isso era quando dormia em casa da minha tia e ela tinha uma botija eléctrica, que era muito quentinha mas era muito rija por ser de um material que nunca descobri, porque a botija estava forrada com uma flanela muito fininha e já algo velha, mas que aquecia bué por causa da resistência que tinha lá dentro o que também a tornava um pouco pesada, e após a sua fervura, desligo a chaleira, pego-lhe e vejo no seu bico, o da chaleira, uma coisa preta a boiar que até parecia uma linha preta embrulhada. Olhei outra vez, porque estou cada dia que passa a ficar com mais dificuldades em ver ao perto, e estou a ver melhor ao longe, acho, percebi que era um aranhão cozido.
Não sei se seria um soldado do espaço comandado pelo ser que encontrei na mesinha de cabeceira de tarde quando cheguei a casa.
Vou ficar de sobreaviso.
Não me hão-de apanhar desprevenida.
Post Scriptum: Como o aranhão estava todo embrulhado sobre ele próprio, todo cozido, ou outra palavra que rimava com esta mas que eu não vou escrever aqui porque é uma grande asneira,não estava muito fotografável, e ainda bem porque eu estou sem máquina. Assim fui à Internet buscar uma foto de aranha soldado alien. Vê-se bem que é uma aranha alien por causa dos olhos esbugalhados.
Desabafo de
joaninha versus escaravelho
pelas
02:26
Cromos autocolantes
Porque já não posso ouvir a fotocopiadora
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Um comentário:
Excelente texto, rapariga. E divertido, o que ainda é mais difícil.
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