Não interessa aos libertários saber quantos são, pois nas suas hostes não se recrutam agentes do poder e muito menos se atribuem números aos militantes. (carlos fonseca)

"Sou um bug ou dois na minha vida". (lena berardo)

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Análise crítico/dedutiva do eu interior ( bonito título :) Até pareço uma pessoa culta)


Nunca me considerei uma pessoa muito normal. Todos os que me conhecem também não.
Acham que sou "diferente".
Talvez porque pintava as unhas com cores não usuais antes de ser moda :). Ou porque a roupa também não faz parte do senso comum. Já falei sobre isto e sobre os comentários que me fazem.
Nunca dei importância. Continuo a não dar.
Não vou dizer que o hábito não faz o monge. Claro que faz. Mas há tanto mais...
Por exemplo o que se diz. E o que se pensa.
Sempre tive grandes convicções. Outras vezes nem por isso.
É isso que faz de mim a Joaninha e o Escaravelho. Até o Escaravelho representa dois seres diferentes na minha vida.
No entanto nunca me conheci tão bem.
Nunca soube tão bem quem sou, o que quero.
Brinco com isto.
Com esta mistura de "personalidades" de que sou composta.
Não, não sou bipolar.
Sou eu.
Mais um ser na Terra que gosta de pensar, ver, sentir...
Sou a Joaninha quando me sinto frágil e o Escaravelho quando estou revoltada.
Forte? É raro sentir. Mas sou. Devo ser das pessoas mais fortes que conheço.
Apesar de ter dito no outro dia: "Ou isto muda ou apanho uma bebedeira ou fumo um charro ou dou um tiro na cabeça!!!"
Nem as coisas mudaram nem eu fiz nada do que disse...
Se calhar sou parva...
Talvez não...
No entanto os meus textos que aqui escrevo e os outros que não escrevo e não passam de pensamentos são cheios de contradição.
Lá está: Joaninha versus Escaravelho!
Sou assim!
Um ser no universo sem fim, insignificante, cujo destino não aquece nem arrefece as estrelas. Nem faz avançar nem parar o mundo.
No entanto tenho cá o meu lugar,que teimam em tirar-me - agora refiro-me ao outro Escaravelho e já agora aproveito e refiro-me também aos meus colegas no local de trabalho, aquilo a que já se chama workjacking... Aqui é uma escaravelhice pegada!
Tantas vidas me envolvem.
Até já percebi que apesar de tão insignificante a minha existência implica com a existência de outras pessoas.
Tenho que pensar seriamente em sair deste país e dedicar-me a alguma causa nobre. Viver o desejo da juventude.
Tenho que ir para um lugar onde possa ser Eu.
Tenho que ir para o Meu lugar.

Vou-me dar mais uma oportunidade.
Um dia...

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