Não interessa aos libertários saber quantos são, pois nas suas hostes não se recrutam agentes do poder e muito menos se atribuem números aos militantes. (carlos fonseca)

"Sou um bug ou dois na minha vida". (lena berardo)

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Vícios, manias e outras parvoíces



“É raro conseguir que as pessoas de mais de 40 anos se convençam permanentemente de alguma coisa. Aos 18 anos as nossas convicções são montanhas a partir das quais tudo contemplamos; aos 45 são cavernas em que nos escondemos.”

(Scott Fitzgerald, Bernice Corta o Cabelo, Europa-América, 18)

Eu, tenho 44 anos.
Até tenho receio de tirar ilações...
Mas também ninguém me diz que esse senhor seja dono da razão.
Se o levar a sério vou ficar a pensar que a passagem dos anos me vão tornando troglodita.
Admito que me sinto diferente, já o disse aqui várias vezes, mas essa mudança faz-me sentir melhor.
É verdade que estou mais selectiva. Mas que mal pode daí advir?

Ah! Já sei!
Num destes posts anteriores queixava-me eu de que já não havia homens que me conseguissem surpreender...
Bolas!!
Queres ver que afinal o S.F. tem razão?????

Estou feita!!
Será isto a evolução?
Será que vou começar a definhar agora? Não devia ser só por volta dos 70?
Evoluí depressa demais?
Sempre me consideraram uma pessoa inteligente, mas daí a "morrer" mais depressa por causa disso...
Não pode ser. Tenho que contrariar isto.

Acho que vou conseguir.
Estou sempre a dizer ao meu primo N. que temos que nos lembrar dos tiques que os nossos ascendentes tinham e têm, para não corrermos os riscos de ficar como eles. Aquelas manias das pessoas mais idosas (ía escrever velhos e arrependi-me...).
Aquelas coisas que se fazem por vício nessa idade, ou sem pensar e que quando somos mais novos dizem que temos sintomas obsessivo-compulsivos!
A minha mãe, coitada, tinha "a mania", este é o termo mais usado e que eu tendo a contrariar ter, de ir ao lixo buscar o que eu deitava fora e guardar. Claro que ela não encontrava nisso qualquer problema. Eu é que não achava muita graça ao encontrar bocados de papel de alumínio guardados na arca frigorífica, para, dizia ela, se usarem novamente. E estavam na arca para eu não ver.
Não me posso dar ao luxo de ficar assim.

Estou ciente de que outras manias me vão assolar e que já me condicionam.
Se houver alguma que dêm por ela, digam-me qualquer coisinha...
Para eu contrariar.
Por favor...

Post Scriptum:
Vou dar mais uma hipótese ao homem...
Vamos ver se me surpreendo... :)

Um comentário:

joaninha versus escaravelho disse...

Esta imagem é mesmo foleira... Nem sei porque a coloquei. :P