Não interessa aos libertários saber quantos são, pois nas suas hostes não se recrutam agentes do poder e muito menos se atribuem números aos militantes. (carlos fonseca)

"Sou um bug ou dois na minha vida". (lena berardo)

segunda-feira, 26 de março de 2007

OH, 13/9/1999
2h10m

Cada dia que passa faz-me sentir mais perto de mim e isso assusta-me.
Sempre na eterna dúvida de saber o que quero...
Nunca estar contente com o que tenho...
Faltar sempre alguma coisa.
Pior!
Não saber o quê!
Só o descontentamento me persegue. Indefinidamente!
Depois, saio para a rua e torno-me na outra que parece segura. Mas não passa daí. Só pareço.
Se alguém se desse ao trabalho de analisar...
É fácil de ver.
Sinto-me só.
Não gosto de solidão!
Julgava que tinha ultrapassado isto. Enganei-me.
A minha vida parece uma circunferência, ou, por outro lado uma linha fechada. Sim, não é assim tão linear como a circunferência, mas que se repetem as fases porque passo, repetem.
Agora, são é mais conscientes.
O que dói mais! Assusto-me!
Analiso-me constantemente. Critico-me.
Não gosto de olhar para mim.
Nem ao espelho, nem por dentro.
O problema, agora, até está meio resolvido.
A parte profissional está estável por mais uns tempos.
Se calhar, o problema é esse...
Sobra-me tempo para pensar no resto.
Que quero eu?
Quem quero eu?
Quem sou eu?
Eu?

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