Não interessa aos libertários saber quantos são, pois nas suas hostes não se recrutam agentes do poder e muito menos se atribuem números aos militantes. (carlos fonseca)

"Sou um bug ou dois na minha vida". (lena berardo)

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Clube de Leitura em Voz Alta

Hoje devia ter ido ao Clube de Leitura em Voz Alta.
Não fui.
Não fui porque tenho andado com bronquite que é uma coisa que me deixa cansada. E depois, o frio lá fora é tanto, que depois da noite de sábado, convém que tenha mais cuidado.
Além do mais a preguiça é uma coisa que me assiste, de vez em quando.
O tema era o namoro.
Tinha preparado uns poemas da Adília Lopes, de quem gosto muito. Como poetisa, claro, porque não a conheço pessoalmente. Já fiz um trabalho sobe ela. É uma pessoa muito interessante,

Contrariamente a mim, que ainda não consegui um namorado - não nos esqueçamos dos tema do clube - para festejar o tal do dia 14 de Fevereiro.
Desde que este dia se comemora, não me lembro de o ter comemorado com alguém...

Não quer isto dizer que tenho andado solitária durante estes anos todos. As cenas não chegam é a Fevereiro.
Vou fazer um inquérito no facebook, para arranjar candidatos para o ano.
Assim uma coisa simples, para ter que durar apenas aquele dia, tipo 24 horas. É suficiente.
Só para entrar naquela do consumismo e ter que comprar um coeur a alguém. 

Sim, isto dos namoros, muitas das vezes não tem a ver com amor. É mais uma coisa de valores. Financeiros, claro.
Agora vou deixar aqui um dos poemas da Adília, que tinha preparado para hoje. Acho que as pessoas não iam gostar muito.

Mas eu gosto.

"Meteorológica (para o José Bernardino)

Deus não me deu 

um namorado
deu-me 
o martírio branco
de não o ter

Vi namorados
possíveis
foram bois
foram porcos
e eu palácios
e pérolas

Não me queres
nunca me quiseste
(porquê, meu Deus?)

A vida 
é livro
e o livro 
não é livre

Choro
chove
mas isto é 
Verlaine

Ou:
um dia 
tão bonito
e eu 
não fornico."


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