Não interessa aos libertários saber quantos são, pois nas suas hostes não se recrutam agentes do poder e muito menos se atribuem números aos militantes. (carlos fonseca)

"Sou um bug ou dois na minha vida". (lena berardo)

sábado, 26 de junho de 2010

A FNAC é um lugar interessante para aprender inglês

Respirar. Dizia eu...
Na sexta passei o dia a ler na biblioteca da faculdade e havia lá um ET à minha frente que se virava constantemente para trás e me fazia perguntas deste tipo:
- Posso abrir a janela?... Posso fechar a janela?; ou então não dizia nada. Só se virava.
Numa das vezes dei-lhe razão. Distraí-me e comecei a cantar. Quando me apercebi do que estava a fazer disfarcei. Só não assobiei e olhei para o tecto porque não podia assobiar. Estava numa biblioteca. Mas olhei para o tecto.
(esta tecla de "enter" envia-me o rato para o início da parágrafo anterior. Devo andar cheia de estática, como se costuma dizer)
Bem, depois tossi. Para disfarçar outra vez o ter olhado para o tecto.
Era modernaço. O ET. Calças pretas. Camisa conzenta. Cabelos grisalhos. não vi mais nada. 
Ao fim do dia e depois de ter feito mais mil e uma coisas que até uma festa de anos incluiu (tendo eu um trabalho para apresentar no dia seguinte às 10h da matina), não havia maneira de dormir porque o pessoal "abancou" na sala P.G. (não vou aqui escrever o nome dela, não é?) e às 3h da manhã ainda andava lá uma eteia a aprender a fazer malabarismo com três bolas de tricô cheias de arroz ou isso.
- Oh pá e tal, a Lena tem que dormir.
- Ah pois é. Como é que mandas as duas bolas ao ar?
- Oh pá, tens que enviar uma para cada lado e para teres tempo manda alto.
Pronto. Dormi 5h e nada mau.
Agora vou fazer qualquer coisa até mais logo para depois ir às sardinhas e ver o A. a pôr música com um nome de Dj muito estranho que não decorei.
As migalhas ficam para amanhã.
Porque hoje é sábado.

Post Scriptum: No entretanto fui à FNAC a correr ver se havia um livro para uma colega.
Diálogo entre mim e o rapaz da FNAC:
Eu- Pode ajudar-me?- disse a espreitar entre estantes nos corredores dos livros infantis.
Ele, com aquela bata verde- Claro.
Enquanto nos dirigíamos  para o balcão eu vou dizendo:
- Tem o livro, hummm, 463 ou mais uma menos uma, Tisanas?
Ele, sempre com a bata verde- Como?
Eu- Não tenho a certeza do número mas acho que são 463. Mais coisa menos coisa...
Ele diz-me, sem tirar a bata - Qixanas?
Eu- Tisanas!
Ele, de bata ainda...- Ah! Não encontrava nada...
A conversa continuou com a discussão acerca de como se escrevia o nome da autora e acabou  comigo a agradecer-lhe o ter-me esclarecido isso mesmo.
E eu sempre ao telefone  a tentar ligar à PG para lhe dizer que tinha feito um desvio pela FNAC.

2 comentários:

Gio disse...

"Ele, de bata ainda" ... Isto é um prólogo para um filme pornográfico?
Se ele depois de isto tudo ainda está vestido o espectador perde interesse. Parece mais um filme "nouvelle vague". :)
já agora porquê essa fixação na bata do homem? hum...

joaninha versus escaravelho disse...

:)
Ando a notar desde há algum tempo para cá nas fardas e nas batas que se usam nalguns estabelecimentos comerciais.
São todas tão feias e fora de moda...
Não gosto nada e só me apetece dizer-lhes: Tire a bata!
Mas, como percebeu muito bem, pelo seu primeiro parágrafo, do seu comentário, não o devo fazer. Poderia ser mal interpretada.
Podia sempre fazer esse filme do striptease, mas a minha paranóia naquele momento foi mesmo a "feiura" da bata.
(Agora, aqui entre nós que ninguém nos lê: Claro que as coisas não são escritas assim tão ingenuamente...
Fico feliz por alguém me entender.) :)
Mas que me apetece, apetece!