"A Cusquisse impulsiva como agente corrosivo da realidade alheia"
Se um dia a cusquisse parisse
Nem sei que seria
Se toda a gente visse
O que eu vi um dia
Olha aqui este
Olha ali aquele
Ai que horror que saia tão curta
Se um dia a cusquisse parisse
Ninguém andava de manga curta (foi para rimar)
O Shadow One passava a Two
E eu com tanto insecto
Fazia um Zoo
Se um dia a cusquisse saísse
De todos os olhos do Mundo
A água do mar secava
E íamos todos ao fundo
Se um dia a cusquisse saísse
E ficasse estampada nos rostos de quem visse
Andavamos todos nús
E não havia quem risse
Se um dia a cusquisse corroesse
Pobre de ti e de mim
Que cusquisse tipo ácido
É toda ela assim
Se um dia a cusquisse impulsiva
Pudesse mudar as ideias
Este mundo e o outro andavam à deriva
Se um dia a cusquisse parisse
É que era um diz que disse
Eu, tu e todos
Ficavamos de tal maneira
Diferentes, horrendos e gordos
Até mudava a realidade alheia
Isso é o que a cusquisse mais anseia.
terça-feira, 18 de maio de 2010
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2 comentários:
Ainda bem que estava sentado!
Grande surpresa.
E a Sra. Dona poetisa já tem livro editado?
Ando a ler muitos livros... :)
(como podes ver no Nova Estante..)
Um dia edito um. Um dia... :)
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