Não interessa aos libertários saber quantos são, pois nas suas hostes não se recrutam agentes do poder e muito menos se atribuem números aos militantes. (carlos fonseca)

"Sou um bug ou dois na minha vida". (lena berardo)

terça-feira, 18 de maio de 2010

Repto do Shadow One

"A Cusquisse impulsiva como agente corrosivo da realidade alheia"

Se um dia a cusquisse parisse
Nem sei que seria
Se toda a gente visse
O que eu vi um dia

Olha aqui este
Olha ali aquele
Ai que horror que saia tão curta
Se um dia a cusquisse parisse
Ninguém andava de manga curta (foi para rimar)

O Shadow One passava a Two
E eu com tanto insecto
Fazia um Zoo

Se um dia a cusquisse saísse
De todos os olhos do Mundo
A água do mar secava
E íamos todos ao fundo

Se um dia a cusquisse saísse
E ficasse estampada nos rostos de quem visse
Andavamos todos nús
E não havia quem risse

Se um dia a cusquisse corroesse
Pobre de ti e de mim
Que cusquisse tipo ácido
É toda ela assim

Se um dia a cusquisse impulsiva
Pudesse mudar as ideias
Este mundo e o outro andavam à deriva

Se um dia a cusquisse parisse
É que era um diz que disse
Eu, tu e todos
Ficavamos de tal maneira
Diferentes, horrendos e gordos
Até mudava a realidade alheia

Isso é o que a cusquisse mais anseia.

2 comentários:

Carlos Paiva disse...

Ainda bem que estava sentado!
Grande surpresa.

E a Sra. Dona poetisa já tem livro editado?

joaninha versus escaravelho disse...

Ando a ler muitos livros... :)
(como podes ver no Nova Estante..)

Um dia edito um. Um dia... :)