Não interessa aos libertários saber quantos são, pois nas suas hostes não se recrutam agentes do poder e muito menos se atribuem números aos militantes. (carlos fonseca)

"Sou um bug ou dois na minha vida". (lena berardo)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Se alguém o conhecer que lhe diga

Vomito o homem que amei. O homem que escolhi para parir.
O meu corpo revolta-se em espasmos que desconheço e a noite vem ao meio dia fazendo com que os pássaros se percam no vôo de regresso.
Não o conheço e pergunto-me se alguma vez o conheci sem ser no acto do sexo.
Contido sem surpresas, trivial, senhorial. Próprio do que é e do que quer que seja o amor. Procurava o prazer. Eu.
E domável ele lá estava. Quando eu dizia sim. Quando eu dizia não. E era bom. O sexo.
O problema foi o não. Os homens são aversos à rejeição.
Obviamente não sei nada sobre o amor entre mulheres e homens. Ou sobre o ódio. Ou sobre a morte.
Sobre a vida sei muito. Até já sei demais.

4 comentários:

Zigue Zague disse...

Eu não conheço. Tens alguma foto? :]

joaninha versus escaravelho disse...

Não tenho. O que eu quero memso é apagar, mas ele não me deixa. Mas olha imagina uma pessoa horrível (eu sei que és capaz). Por dentro e por fora.
Aí está!

C.Sanches disse...

Eu conheço mas não digo.... porque não falo linguagem de homens-monstros!!!

joaninha versus escaravelho disse...

Já me perguntaram se eu não tinha medo que ele visse isto. Ele ou os meus filhos. Eu, sinceramente, até gostava que ele visse. Os miúdos, coitados, já sabem o pai que têm... não precisam de mais nada... :/

Mas posso dizer que isto não passa de liberdade poética. Ahahahah