Tive tudo e nada
Da vida eu tive tudo.
Tive o sol e tive a lua,
a chuva e o vento.
Tive o verde da esperança,
no azul do firmamento.
Tive músicas suaves...
em acordes de viloinos
que em meus ouvidos vibravam
como badalos de sinos!
Tive caminhos e escolhos
por onde arrastei meus pés...
Mas por vezes elevava-os
em pontas como ballets!
Tive brigas e tristezas...
Tive lágrimas e riso
que me marcaram em rugas,
promessas num paraíso.
Tive graças e desgraças
e às vezes no meu porvir
com tantas e tantas graças
nem graça tinha para rir...
Tive raivas, tive fúrias,
cansaços e desenganos...
Tive mantos de brocados
e andrajos de ciganos.
Tive lutas e fracassos,
Tive amor e tive ódio
E no meu peito cansado
Brilham medalhas num podium...
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Da minha mãe
Desabafo de
joaninha versus escaravelho
pelas
20:18
Cromos autocolantes
O meu lado punk às vezes ressuscita...
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10 comentários:
É bonito. Até que enfim que lemos um texto sem ter vestígios de alguma infusão tomada sem ler o rótulo. :)
Obrigada. Agradeço pela minha mãe. :)
Senti saudades dela, hoje...
E este poema podia ser eu.
É engraçado como vidas tão diferentes têm tanto em comum...
Pareces uma Eugénia de Andrade (risos).
Não fui eu quem escreveu... :/
Nossa adorei...
Obrigada Gaby. :)
Mesmo que não fosse uma obra de arte, que para mim é, seria sempre. Tudo é uma obra de arte quando é a "nossa" mãe que faz, não é?
Beijos para ti. :)
Foi a tua mãe? já não percebo...
Foi, foi a minha mãe. :)
E achas que os teus textos sem ponta por onde se lhe pegue têm alguma qualidade ou revelam talento?
Lá estás tu com a arrogância.
Não passas de um jovem inconsciente... :/
Este comentário meu acima, é dirigido ao LN que fez um comentário pouco agardável ao poema da minha mãe. Como quem manda aqui sou eu e não admito uma palavra contra a minha mãe, porque além do mais já não existe e não se pode defender, apaguei o seu comentário.
As regras neste mundo sm regras são estas. Quem não gostar não volte.
Estou farta disto, oh Diogo!
Já te dei 3 oportunidades. Chega!
Vai à tua vidinha e deixa-me em paz, como já te pedi várias vezes, se não és capaz de ser um tipo normal.
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