Não interessa aos libertários saber quantos são, pois nas suas hostes não se recrutam agentes do poder e muito menos se atribuem números aos militantes. (carlos fonseca)

"Sou um bug ou dois na minha vida". (lena berardo)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Fui ao Paraíso e salvei a vida a uma borboleta amarela!


:) Acabei de chegar de um passeio e banho no rio com os gajos meus amigos. Hoje as gajas não puderam ir.
Fui ao Paraíso!
Vou ter que sair.
É sexta feira... preciso.

Depois acabo este post. Agora não tenho tempo...:)

Cheguei agora a casa. Hoje a noite foi na laje do T.
Umas cervejas, um vinho, uns licores e uns aperitivos e ali estivemos a conversar e a ver as estrelas com um telescópio até agora.
Bonita aquela casa e aquela laje! :)
Apesar de estar cheia de sono vou registar a tarde de hoje, que tem os meus ingredientes preferidos para se acabar um dia de trabalho: Ida ao rio!

Fomos para o Candal, um daqueles sítios que faz jus à palavra Paraíso. Tanto este local como o que se segue poucos quilómetro depois.
Cascatas, buracos nas cascatas, bacias onde a água é quente, um rio estreito a correr e o verde.
O verde que nos ladeia pelas encostas acima. Os caminhos serpenteiam pelos montes que nos circundam lateralmente e o rio pela frente e por trás.
E nós na queda de água. Mesmo no meio do rio, no entanto com partes secas para podermos estender as toalhas.
O tempo que lá estivemos hoje foi muito diferente daquele em que vamos todos.
Há sempre uma altura, quando vamos todos, em que os grupos se formam: rapazes e raparigas em conversas separadas. Não totalmente separadas, claro, mas há uma divisão instintiva que se coloca inconscientemente.
Após as conversas atrofiantes com o L. provocadas descaradamente pelo T. e em que eu e o P. continuávamos vi-me hoje com três rapazes, que enquanto eu me virava dum lado para o outro, para tentar aguentar o Sol quente, começaram a conversar sobre carros.
Foi aqui que comecei a ler. Não percebia nada daquela conversa em que se falava de problemas de motor.
Comecei então a ler um livro que comprei por aqui. Exacto. Por blog! E emails... :)
E estou a gostar de ler o livro. :)

No entretanto, enquanto andava com água pelo peito, estilo piscina mas com uma água verde transparente onde se viam os peixes, vi uma borboleta amarela.
Passou por mim, nas minhas costas. Pressenti-a e virei-me.
Amarela.
Segui-a.
Ela voava baixinho por sobre a água e de repente caiu.
Ficou a mexer as asas muito depressa. Não conseguia levantar voo.
Gritei a chamar os rapazes.
-Ajudem!
Eu ainda estava um pouco longe dela, mas os outros estavam fora de água.
O P. disse:
- Ajuda-a a levantar voo. Tira-a da água...
(Sabem o que é ter medo de água? Eu tenho!
Sou muito aventureira mas "perder o pé" é que não...
Mas não tive outra solução.)
Aproximei-me dela e levantei-a ao ar. Tornou a cair.
- Assim ela molha as asas....
Percebi.
Peguei-lhe com a mão, mas para isso tive que ir em frente sem ver onde punha os pés.
E ela lá levantou voo da minha mão.
Com algum esforço e incentivos dos rapazes que lhe diziam:
-Olha a folha! A folha verde da árvore!
Foi bonito! :)
Ela voou e pousou numa folha. "Batemos palmas" e ficámos a olhar e a dizer:
-Estou a vê-la!
E o P. disse:
- Viste? Salvaste-lhe a vida! :)

A vida é bonita!

8 comentários:

António disse...

Ganhaste um pedaço de céu...:D

joaninha versus escaravelho disse...

:)
Posso escolher o lote? :D

António disse...

Podes, mas n abuses...o IMI é puxadote...:P

joaninha versus escaravelho disse...

Agora falta-me o arquitecto...
Depois de ter tudo pronto, mudo-me!
Ando a precisar de sossego. :/

Fragoso disse...

Epá lindo a cena da borboleta!
Qto a conversas sobre carros, podes usar esta frase, qdo não perceberes nada: "Epá e os novos BMW?" (porque estão sempre a sair novos) e a partir dai podes ir inventando do estilo, "epá a geração anterior era bem melhor...", etc... =P

joaninha versus escaravelho disse...

Ahahahahahah Obrigada! :)
Acho que alguém já me devia ter ensinado isto. :)

DUKE disse...

Tens medo da água... Não gostas de ficar sem "pé"... Ainda assim, num impulso instintivo que tu decides seguir, salvas uma Vida. Fosse essa a dimensão de toda a Salvação... e serias um anjo.

joaninha versus escaravelho disse...

Foi uma sensação muito estranha a que senti, sim. O que senti por ver a borboleta numa luta terrível para se salvar foi mais forte que o medo de continuar em frente. Tenho que admitir que a ajuda que o meu amigo me deu, incentivando-me a tal, proporcionou-me a coragem necessária para o resto.
Não falei do "nojo" que tenho por insectos. Esse foi outro "medo" que ultrapassei ali :)
Detesto insectos e o simples facto de estender a mão para pegar na borboleta me repugnava.
Vais ficar a pensar que devo ter umas taras... :)
Tenho algumas. Como todos nós... :P