Não interessa aos libertários saber quantos são, pois nas suas hostes não se recrutam agentes do poder e muito menos se atribuem números aos militantes. (carlos fonseca)

"Sou um bug ou dois na minha vida". (lena berardo)

sábado, 4 de abril de 2009

Cá dentro


Por vezes deixo-me levar pelo vento por palavras que me sussurram ao ouvido e que parecem e eu julgo vindas do céu.
Por vezes deixo fluir a vontade que tenho de me deixar ser eu.
Por vezes o dia brilha durante uns momentos em que tudo parece possível.
Por vezes o sol brilha até me magoar os olhos e obriga-me a fechá-los.
A escuridão que se faz, apesar de luminosa, pára-me os passos e nesses breves instantes, porque afinal não paro e continuo a caminhar, tenho percepção de que seguia ao sabor desse vento matreiro que me desvia para a luz.
Apercebo-me que até ali planava.
E volto à minha linha.
Abano lentamente a cabeça dizendo um não e respiro fundo.
De resignação.
Ponho os pés no chão.
E uma tristeza invade-me novamente por dentro.
O meu sorriso anda escondido há demasiado tempo...

2 comentários:

Artur Mesquita disse...

O teu sorriso anda escondido há demasiado tempo porque não tens estado connosco. Bolas, nunca mais chega o almoço de Queima. Eu é que tenho razão: uma vez por ano é pouco - temos de alterar isto!
Bigs Xis
AM

joaninha versus escaravelho disse...

:)
Tens razão no que dizes. Aliás, se bem me lembro defendemos essa causa durante o último almoço.
E essas coisas ajudam...
Beijitos