sábado, 4 de abril de 2009
Cá dentro
Por vezes deixo-me levar pelo vento por palavras que me sussurram ao ouvido e que parecem e eu julgo vindas do céu.
Por vezes deixo fluir a vontade que tenho de me deixar ser eu.
Por vezes o dia brilha durante uns momentos em que tudo parece possível.
Por vezes o sol brilha até me magoar os olhos e obriga-me a fechá-los.
A escuridão que se faz, apesar de luminosa, pára-me os passos e nesses breves instantes, porque afinal não paro e continuo a caminhar, tenho percepção de que seguia ao sabor desse vento matreiro que me desvia para a luz.
Apercebo-me que até ali planava.
E volto à minha linha.
Abano lentamente a cabeça dizendo um não e respiro fundo.
De resignação.
Ponho os pés no chão.
E uma tristeza invade-me novamente por dentro.
O meu sorriso anda escondido há demasiado tempo...
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2 comentários:
O teu sorriso anda escondido há demasiado tempo porque não tens estado connosco. Bolas, nunca mais chega o almoço de Queima. Eu é que tenho razão: uma vez por ano é pouco - temos de alterar isto!
Bigs Xis
AM
:)
Tens razão no que dizes. Aliás, se bem me lembro defendemos essa causa durante o último almoço.
E essas coisas ajudam...
Beijitos
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